Em uma ação coordenada, o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM), realizou nesta segunda-feira (26/05) a apreensão de 600 quilos de maconha do tipo skunk. A operação representa um duro golpe financeiro no crime organizado, com um prejuízo estimado em R$ 12 milhões.
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Vinícius Almeida, ressaltou o volume expressivo de apreensões de entorpecentes no estado, que já ultrapassa a marca de 15 toneladas somente em 2025. Ele elogiou o trabalho incansável das tropas especializadas da Polícia Civil, como a Core-AM, que frequentemente atuam em operações noturnas e em áreas remotas de difícil acesso. O secretário lamentou, contudo, a recorrente prisão e subsequente soltura de indivíduos envolvidos no tráfico, o que considera desmotivador para os policiais.
O delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, informou que esta é a sexta grande apreensão de drogas realizada pela Polícia Civil em um período de apenas 12 dias, elevando o prejuízo total imposto às organizações criminosas para mais de R$ 45 milhões. “Somando todas as ações recentes, já retiramos de circulação mais de duas toneladas de drogas. O trabalho da Polícia Civil é contínuo e demonstra o retorno dos investimentos do Governo do Estado na instituição, com o apoio integral da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM)”, afirmou o delegado-geral.
De acordo com o delegado Mario Paulo, diretor do DRCO, a investigação aponta que o grupo responsável pela droga apreendida atuava na logística de transporte de entorpecentes do interior para Manaus. Na madrugada da última sexta-feira (23/05), a polícia identificou o recebimento da carga, provavelmente por via fluvial, e o transbordo para um veículo no ramal do Laranjal, na AM-070.
“Acionamos imediatamente a Core e nos deslocamos ao local. Os responsáveis pelo transporte da droga, ao perceberem a nossa presença, abandonaram o veículo e fugiram. No local, encontramos cerca de 14 sacos contendo os 600 quilos de skunk, avaliados em R$ 12 milhões”, detalhou o delegado Mario Paulo, que também garantiu a continuidade das investigações para identificar o proprietário da droga e seu destino final.